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·8 décembre 2025
Libra terá mais times e mais dinheiro em 2026 no Brasileirão; São Paulo beneficiado

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Libra terá mais times e mais dinheiro em 2026 no Brasileirão; São Paulo beneficiado
Está formado o Campeonato Brasileiro de 2026. Com a definição da zona de rebaixamento da edição de 2025 na última rodada, com permanências de Vitória e Inter e quedas de Ceará e Fortaleza, temos então os 20 clubes que disputarão a próxima competição. Por sinal, a disputa começará já em 28 de janeiro, seguindo com os pontos corridos e com a distribuição de vagas na Libertadores (seis) e na Sul-Americana (seis), além de quatro descensos. O período da nova Série A é uma das grandes mudanças do novo calendário da CBF.
Com a última rodada do próximo programada para 2 de dezembro, isso significa que o campeonato durar a temporada inteira – parando apenas na Copa do Mundo, em junho. Além disso, haverá a estreia do “VAR semiautomático”, já utilizado na Champions League. Ao todo, serão 12 clubes do Sudeste, 5 do Sul, 2 do Nordeste e 1 do Norte – com a volta do Remo após 31 anos. São Paulo será o estado com mais times: 6. Feito o resumo, vamos agora às transmissões, já que as ligas presentes acabam gerando situações distintas a cada edição.
Pelo segundo ano, haverá a “rivalidade” na audiência do futebol no domingo, com jogos na Globo (geralmente às 16h) e na Record (geralmente às 18h30). A partir da “Lei do Mandante”, com os direitos de transmissão pertencendo apenas ao clube mandante, a Liga Forte União (LFU) e a Libra negociaram os seus pacotes na Série A com validade até 2029 – ou seja, uma possível unificação das ligas só valeria a partir de 2030. Em 2026, a LFU terá 10 clubes e 190 jogos – foram 11 times em 2025. Já a Libra terá 10 clubes e 190 jogos – foram 9 times na edição anterior. Neste quadro televisivo, um clube da LFU pode aparecer em “jogos” da Libra, mas apenas como visitante. E vice-versa.
Enquanto a Libra vendeu de forma exclusiva ao Grupo Globo, com Rede Globo (TV aberta), GE TV (streaming gratuito), SporTV (TV fechada) e Premiere (pay-per-view), a LFU fragmentou a negociação, tendo Globo e Record na TV aberta, Amazon Prime no streaming pago, Cazé TV no streaming gratuito e Premiere no pay-per-view. A cada rodada há uma prioridade rotativa na escolha dos jogos, já que a Amazon tem uma partida exclusiva, que não pode entrar no catálogo do Premiete, e as emissoras abertas têm uma limitação de jogos de um mesmo clube. Portanto, não podem escolher “Flamengo” e “Corinthians” em todos os fins de semana. Isso faz com que a agenda da televisão tenha atualização constante.
TV aberta: Globo e Record (1 jogo por rodada pra cada)TV por assinatura: SporTV (1 ou 2 jogos por rodada)Pay-per-view: Premiere (9 jogos por rodada)Streaming pago: Amazon (1 jogo exclusivo)Streaming gratuito: Cazé TV e GE TV (1 jogo por rodada para cada)
Atlético (MG), Bahia (BA), Flamengo (RJ), Grêmio (RS), Palmeiras (SP), Red Bull Bragantino (SP), Remo (PA), Santos (SP), São Paulo (SP) e Vitória (BA)
Athletico (PR), Botafogo (RJ), Chapecoense (SC), Corinthians (SP), Coritiba (PR), Cruzeiro (MG), Fluminense (RJ), Internacional (RS), Mirassol (SP) e Vasco (RJ)
Somando os contratos firmados pelas duas ligas, as receitas geradas chegam a R$ 3 bilhões por temporada – em 2025 isso representou R$ 1,7 bi na LFU e R$ 1,3 bi na Libra. Em relação à divisão das cotas, cada liga tem suas regras. Aos filiados da LFU, os percentuais são os seguinte: 45% de forma igualitária, 30% por performance, que é a colocação final na primeira divisão, e 25% por audiência. Já aos filiados da Libra, a divisão tem 40% de forma igualitária, 30% por performance e 30% por audiência. Apesar desta cisão na elite, as duas ligas conseguiram chegar a acordo unificado na Série B, com contrato assinado até 2027.
É importante pontuar que essa divisão entre Libra e LFU considera os contratos vigentes, com validade até 2029. Ao pé da letra, porém, seriam 12 clubes da LFU e 8 da Libra. Isso porque ocorreram duas viradas de casacas em 2025, através de Vitória (em setembro) e Atlético Mineiro (em outubro). Em ambos os casos, indo da Libra para para a Liga Forte União. Como os dois assinaram os contratos ainda sob filiação da Libra, esses acordos seguem válidos em 2026. Ou seja, a mudança de fato valerá a partir de 2030. Em relação às cotas, não há um dado concreto sobre os valores, mas a estimativa dos dois times baianos seria de R$ 80 milhões por edição.
Por: Cassio Zirpoli









































