EGO DE CASARES ANTES DO CLUBE: Lucro de shows do Oasis equivalem a Morumbi cheio e servem de desculpa para presidente tentar calar torcida | OneFootball

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·25 novembre 2025

EGO DE CASARES ANTES DO CLUBE: Lucro de shows do Oasis equivalem a Morumbi cheio e servem de desculpa para presidente tentar calar torcida

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O São Paulo teve no último final de semana com duas apresentações da banda inglesa Oasis encerrado uma longa sequência de shows que começaram no Morumbi ainda no final de outubro, com espetáculos do Imagine Dragons.

Depois, Linkin Park e Dua Lipa ainda aumentaram a lista dos eventos que tiraram a casa são paulina de três jogos, até agora, nesta reta final de Brasileirão, onde, sim, pasmem, o Tricolor ainda tem rara chance de conquistar classificação na Libertadores do ano que vem.


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Segundo publicado pelo UOL nesta terça-feira (25), o clube terá um lucro aproximado de R$ 4 milhões somente com os dois últimos shows do Oasis. No novo acordo firmado com a produtora live Nation, que vai até 2031, o São Paulo passa a receber uma porcentagem maior em participação da venda de produtos e outros valores que envolvem os shows em seu estádio.

Este valor equivale a um jogo no Morumbi lotado, com cerca de 55 mil a 60 mil torcedores, como as últimas decisões pela Libertadores, por exemplo. Neste ano, o São Paulo só superou esta marca de R$ 4 mi em renda líquida no duelo diante da LDU, na eliminação vista ao vivo por 54.595 sofredores, que geraram lucro de R$ 6,6 milhões aos endividados cofres tricolores.

Uma outra partida que se aproximou do montante dos shows foi a vitória sobre o Nacional, do Uruguai, também pela Libertadores, mas em 2024, que rendeu lucro de cerca de R$ 4,5 milhões ao clube, quando pouco mais de 60 mil espectadores estiveram no Morumbi, mas com um preço médio dos ingressos um pouco mais barato.

Além de tirar a casa do time em três jogos até aqui, onde o time conquistou apenas quatro pontos, os shows serviram ainda de desculpa para o presidente Julio Casares pedir para o duelo contra o Internacional, que estava confirmado para o Morumbi, retornar para a Vila Belmiro, onde havia sido anunciado inicialmente pela CBF. A alegação era de que o gramado não estaria em condições ideais para receber a partida.

A verdade, no entanto, é que o criticado presidente tricolor soube dos planos de grande parte da torcida são-paulina para o último jogo que seria em casa. Temendo uma represália grande na despedida do ano, desagradou geral dentro do clube e impôs o estádio da Baixada novamente ao time, tentando calar os protestos dos torcedores.

Casares se mostra mais uma vez preocupado antes com seu ego e imagem do que com o futebol do clube, como ele mesmo ressaltou que era a prioridade em nota oficial emitida há poucas semanas, quando tentava justificar o uso da Vila Belmiro em detrimento dos muitos espetáculos no Morumbi, em mais um manifesto que não enganou ninguém.

O saldo final da receita líquida dos jogos contra Flamengo, Bragantino e Juventude na casa santista foi ridículo, com R$ 259,2 mil. E, pasmem, o confronto contra o time de Caxias do Sul teve prejuízo de R$ 74,5 mil para o São Paulo.

Nos duelos anteriores, lucro de R$ 297 mil contra o Fla e de R$ 36 mil diante do Bragantino.

O presidente Julio Casares sempre falava a quatro cantos que queria marcar seu nome na história do São Paulo. E marcou de vez, com a pior gestão já vista até aqui, com situações e decisões inimagináveis que surpreendem até o torcedor mais calejado.

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