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·3 giugno 2025

O ultimato do Sport: limpa no elenco e recomeço para evitar queda histórica

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Com a Série A paralisada para o Mundial de Clubes da FIFA, o Sport Recife tem diante de si um intervalo raro de 41 dias até seu próximo compromisso, marcado para 13 de julho contra o Juventude. O cenário, no entanto, é de extrema urgência: o clube soma apenas três pontos em 11 jogos, registra o pior ataque do campeonato – cinco gols marcados – e carrega a pior campanha da história dos pontos corridos.

No centro da pressão está o técnico António Oliveira, recém-chegado e já sentindo o peso do momento. O português, que soma uma sequência de três derrotas e um empate desde a chegada, reconhece que “15 ou 20 dias não foram suficientes para gerar os efeitos e impactos que queremos a longo prazo”. Agora, com quatro semanas de preparação e uma janela de transferências aberta até 10 de junho, o treinador aposta na oportunidade como ponto de virada para implementar ajustes táticos, buscar maior comprometimento do elenco e tentar salvar a temporada.


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A direção do Sport, que no início do ano investiu pesado em 15 reforços ao custo de quase R$ 60 milhões, adota agora um tom de cautela. A estratégia neste recesso passa por ajustes pontuais. Nomes como os laterais Matheus Alexandre e Di Plácido, além dos atacantes Lenny Lobato, Gustavo Maia (emprestado ao Criciúma) e Arthur Sousa devem deixar o clube. A busca será por reforços pontuais, ainda sem definição de origem, mas a prioridade é por peças que possam entregar resultado imediato.

Para além das trocas no elenco, Oliveira insiste que só permanece quem demonstrar entrega total: “Só vai estar aqui quem for compromissado com o clube, se não eu quero longe daqui”, disparou após pedir desculpas à torcida por uma campanha que, nas palavras do próprio treinador, não representa “de forma digna a história do clube”.

O ambiente segue sob forte tensão. Apesar dos questionamentos sobre o trabalho de António Oliveira, a continuidade do treinador está garantida neste momento pelas lideranças do clube, evitando-se uma nova troca à beira do campo. Nos bastidores, a expectativa é que o mês livre de jogos permita recondicionar o grupo física e mentalmente, testar novas ideias de jogo e reconstruir minimamente a confiança antes da retomada.

Não há margem para erro: o Sport precisa de uma arrancada de, no mínimo, 14 vitórias nos 27 jogos restantes para superar a zona de rebaixamento. O recesso é visto internamente como uma última chance de corrigir a rota e evitar um desfecho trágico na competição.

Fonte: Esportes DP

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