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JB Filho Repórter

·21 de setembro de 2025

A maior reflexão que precisam fazer no Beira-Rio após o Gre-Nal

Imagem do artigo:A maior reflexão que precisam fazer no Beira-Rio após o Gre-Nal

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  • Nem com três pênaltis e um a mais em boa parte do tempo, o Inter conseguiu vencer o Gre-Nal. Pelo menos pra essa avaliação, não quero falar se foram corretos os lances. Quero apenas propor a reflexão que o Inter teve diversos fatos a seu favor e não soube sequer empatar a partida. Se avaliarmos o nível de futebol que o Grêmio vinha apresentando até essa partida, fica ainda mais constrangedora a situação.
  • Isso tudo nos leva a convicção que as coisas não estão legais. Roger não consegue fazer esse time jogar de jeito algum. Ele não consegue mais achar soluções. Quer dizer, ele sequer sabe fazer mudanças realmente importantes. A única coisa que muda são os jogadores e suas características. De resto, o esquema tático, a forma de jogar, é tudo repetido. O máximo que acontece é um Borré que troca mais passes do que o Ricardo Mathias, Tabata sendo mais meia do que o atacante Vitinho. De relevante? Nada.
  • As mudanças foram o treinador desenterrando Luís Otávio e Óscar Romero no time. Do nada. E quando o Grêmio fica com um a menos, mete Ricardo Mathias e fica com dois centroavantes. Impossível defender o Roger. Não sei como ele acredita que vai dar certo.
  • Eu sei que a torcida não vai gostar, mas pra mim é bem claro: o Marcelo de Lima Henrique errou nos dois pênaltis marcados para o Inter. No primeiro, o Bernabei já estava caindo e aí acontece o contato. Ou seja, após a forçação de barra dele. E, no segundo, o Borré faz falta antes da mão do Noriega. Foi bem acintoso o puxão, inclusive. Puxar pela camisa é anti-jogo. Não fosse isso, seria penal, mas teve o puxão. De resto, o último pênalti e as duas expulsões foram corretas. Nada a falar.
  • Individualmente, Bernabei foi o pior da partida. Atuação terrível dele. O Grêmio insistiu até pouco no seu lado. É o furo do Inter. Só que isso acontece há meio ano. Não dá pra entender como Roger olha e não faz nada. E nem tô falando da expulsão. Ela foi justa, porém, é apenas a consequência do fato do Bernabei ser sempre uma avenida e ter que correr atrás de alguém a todo tempo porque ele sobe e fica vendido depois.
  • Juninho divide o protagonismo de jogadores que comprometeram. Os caras cabecearam em cima dele com uma facilidade enorme. Partida comprometedora dele. 
  • Nessa linha, o Richard foi duro de ver. Olha, é terrível defender um dirigente que perde o Fernando e traz o Richard pro seu lugar. E, como desgraça pouca é bobagem, o Thiago Maia vinha bem nas últimas partidas, mas leva uma pancada nas costas no treino e fica de fora do jogo mais importante da temporada. Olha…
  • Gente, vocês podem me matar, mas o Alan Patrick poderia ter feito 3 gols em um jogo que ele não foi incrivelmente decisivo. Alguns bons passes, nada muito além disso. 
  • Dentre os que gostei, está o Carbonero. Tentou algo diferente. Porém, tanto ele quanto o Borré e Ricardo Mathias perderam gols inacreditáveis. Se não fosse o pênalti marcado ali, estaríamos falando do gol perdido pelo Carbonero. Depois, ainda tem um lance dele de cabeça.
  • E, sim, apesar dos muitos problemas, o Internacional ainda teve três lances minimamente trabalhados. Borré recebeu com açúcar do Aguirre e finalizou rasteiro pra fora. Foram três outras grandes chances perdidas. Sim, por mais surreal que fosse, o Inter poderia ter até ganhado a partida. E isso seria um crime. Uma injustiça.
  • Sendo bem direto, a derrota foi merecida. O Inter não fez nada para vencer e sequer empatar. Tomara que essa derrota sirva pelo menos para melhorarem as coisas no Beira-Rio. Por justiça, o D’Alessandro já tinha confirmado que ninguém estava feliz com o que vinha acontecendo. Só que agora a coisa ficou mais séria e tá na hora de não apenas falar que tá ruim e sim melhorar.
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