Deus me Dibre
·18 de novembro de 2025
Acionista do Galo, Daniel Vorcaro é preso pela Polícia Federal em operação contra fraude bancária

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·18 de novembro de 2025

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (18) o banqueiro Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, no Aeroporto de Guarulhos (SP), durante a chamada Operação Compliance Zero, que investiga supostas fraudes envolvendo emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras.
Segundo a PF, a operação cumpre mandados em cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia) e no Distrito Federal, entre prisões preventivas, temporárias e busca e apreensão.
Os investigadores apuram crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa, em um esquema que envolveria a fabricação de carteiras de crédito sem lastro. Além disso, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, retirando-o do sistema financeiro. Todos os bens dos controladores do banco foram tornados indisponíveis.
A PF afirma que Vorcaro foi monitorado e detido antes que embarcasse para o exterior: ele teria tentado deixar o Brasil pelo Aeroporto de Guarulhos. Também foi apreendido o seu passaporte.
Vale ressaltar que a prisão de Vorcaro repercute também no futebol: ele é um dos principais acionistas da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Atlético Mineiro.Ele investiu por meio do Galo Forte FIP, fundo administrado pelo Banco Master, fazendo inicialmente um aporte de R$ 100 milhões para adquirir cerca de 8,2% da Galo Holding (controladora da SAF).
Em 2024, fez um novo aporte de R$ 200 milhões, elevando sua fatia para 20,2% da holding e ficando atrás apenas das família Menin – que detém mais de 40% das ações da SAF e são sócios majoritários – dentro da composição as SAF atleticana.
Não é a primeira vez que o nome de Daniel Vorcaro ganha as páginas policiais: há um mês, o Ministério Público de São Paulo estava investigando a origem de fundos de investimento que podem ter sido usados no aporte que o empresário fez ao Galo. De acordo com o inquérito, os valores podem ser fruto de lavagem de dinheiro feitos para a facção criminosa “PCC”.
Na época, o Atlético emitiu nota dizendo que: “O Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia é um veículo de investimento devidamente constituído e regular perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), sob administração da Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA.”









































