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·24 de outubro de 2025

Análise: Palmeiras não tem fôlego para reagir após sufoco e sonha com grande virada para ir à final

Imagem do artigo:Análise: Palmeiras não tem fôlego para reagir após sufoco e sonha com grande virada para ir à final

Por Victória Romanelli

O Palmeiras voltou do Equador para o Brasil com uma derrota por 3 a 0 para a LDU na semifinal da Libertadores. E, agora, para seguir sonhando com o tetracampeonato, terá que aplicar uma virada histórica no rival. Na noite de quinta-feira, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, o Verdão foi irreconhecível e acabou amassado pela equipe equatoriana.


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A derrota colocou fim à invencibilidade do Palmeiras na competição continental. Além disso, encerrou a sequência de 30 jogos sem perder como visitante para clubes estrangeiros.

Como o Palmeiras chegou para pegar a LDU?

O técnico Abel Ferreira promoveu três mudanças na escalação inicial em relação ao time que entrou em campo no fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro. Começaram jogando Murilo, Emiliano Martínez e Raphael Veiga nas vagas de Bruno Fuchs, Aníbal Moreno e Mauricio. De resto, os mesmos oito jogadores.

Mas, qualquer que tenha sido, a estratégia do Palmeiras não funcionou. A LDU passou a pressionar desde os primeiros minutos e as “novas” peças de Abel não deram boa resposta. O meio-campo não encaixou, o setor defensivo ficou exposto e o ataque praticamente apático.

A LDU jogou como quis no primeiro tempo. Carlos Miguel já havia feito pelo menos três defesas até os 16 minutos, quando Villamil abriu o placar. Ele apareceu livre na área, recebeu de Quiñonez e bateu para o fundo do gol. Dez minutos depois, Alzugaray fez mais um, de pênalti. Por fim, aos 45, Villamíl ficou livre novamente e fez o terceiro, que contou com um desvio em Khellven.

Aníbal estava no banco, mas lesionado. A missão do Veiga era específica: bloquear o número 33 (Quiñonez) e fechar como terceiro médio quando a bola estava no corredor contrário. A missão do Emiliano era acompanhar o meia que fez dois gols (Villamíl). Quanto à escolha pelo Murilo, entendi que era um jogo mais físico de duelo, e ele tem essa capacidade. Portanto, foram três substituições normais levando em conta nossa estratégia”, explicou Abel.

Já no intervalo, Abel tirou Khellven e Veiga para as entradas de Giay e Sosa. Depois, ao longo do jogo, promoveu as entradas de Allan, Jefté e Bruno Rodrigues nos lugares de Emiliano Martínez, Felipe Anderson e Vitor Roque.

Palmeiras tentou reagir, mas não teve fôlego suficiente

O Palmeiras fez um jogo, no geral, ruim, e não teve fôlego suficiente, na altitude, para reagir. Após um primeiro tempo para se esquecer, esboçou uma reação na etapa final com as substituições. E, mesmo que tenha tido dificuldades para criar, ainda sim chegou algumas vezes com perigo à meta da LDU. Vitor Roque, Flaco López e Sosa tiveram chances cara a cara, mas desperdiçaram.

“Apesar de não termos feito um bom jogo, tivemos uma Roque em frente ao goleiro, um arremate do Veiga dentro da área, um lance do López no segundo tempo que bate o peito do goleiro. Outro do Ramón que o goleiro defende e esta última do Flaco. Não fazendo bom jogo, pelo menos dessas cinco oportunidades, para quem quer estar à frente, tem que faze ruma ou duas. Como disse, é um jogo que estivemos muito abaixo do que sabemos, podemos e conseguimos fazer”, analisou Abel.

Não foi por falta de aviso…

O Palmeiras sabia o que lhe esperava na altitude. Abel Ferreira revelou que os atletas estavam avisados da força da equipe equatoriana em sua casa e da campanha que vinha fazendo na Libertadores, eliminando outros brasileiros, como Botafogo e São Paulo.

“Eu avisei minha equipe. A LDU ficou em primeiro lugar no grupo do Flamengo, eliminou o Botafogo, São Paulo. Não foi por falta de aviso”, revelou Abel.

Vai precisar da virada se quiser seguir

Mais uma vez, o Palmeiras terá que mostrar sua força para ser o time de virada e reverter o grande placar de 3 a 0. Para avançar, sem pênaltis, precisa aplicar uma goleada por quatro gols de diferença. Ou então, vencer por pelo menos três de diferença para definir a vaga nas penalidades.

O tom após os 90 minutos dentro do Palmeiras é o de confiança pela virada. Piquerez, Giay e Andreas Pereira, na saída de campo falaram sobre o tema. Na coletiva após o jogo, Abel Ferreira endossou o discurso.

“Estamos com desvantagem grande. Mas, 90 minutos no Allianz Parque é muito tempo“, enfatizou Abel.

O jogo de volta acontece na próxima quinta-feira, dia 30 de outubro, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, em São Paulo.

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