Esporte News Mundo
·29 de outubro de 2025
Brasil de Arthur Elias começa a ganhar rosto, e uma nova geração assume o protagonismo

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·29 de outubro de 2025

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Nas duas últimas vitórias, o Brasil feminino mandou o recado de que está mudando para melhor. Na Europa, a seleção de Arthur Elias encerrou a Data Fifa com 100% de aproveitamento, vencendo a atual campeã continental, a Inglaterra, e a Itália, semifinalista da última Euro.
Mais do que os resultados, os amistosos mostraram um time com ideias definidas e novas protagonistas surgindo em campo.
Contra a Inglaterra, no Etihad Stadium, o Brasil foi tudo o que se espera de uma equipe madura: intenso no início, eficiente nas finalizações e resistente quando o jogo exigiu sacrifício. Mesmo com uma jogadora a menos desde o primeiro tempo, a seleção mostrou uma organização que ainda não tinha sido vista de forma tão clara. Com brilho de Dudinha, com gol e assistência, e liderança de Bia Zaneratto, o time venceu por 2 a 1 e deixou a impressão de que está aprendendo a competir em alto nível fora de casa.
Quatro dias depois, em Parma, a atuação foi diferente, mas o recado foi o mesmo. Diante da Itália, o Brasil precisou de paciência e ajustes de Arthur Elias para encontrar o gol da vitória. No segundo tempo, a entrada de Dudinha mudou o ritmo da partida e permitiu que Luany, outra representante da nova geração, decidisse. Jovens que vêm do banco e resolvem: um sinal de força coletiva e de renovação.
Essa mescla entre juventude e experiência talvez seja o maior mérito do novo ciclo. Arthur Elias encontrou espaço para testar nomes sem abrir mão da competitividade.
Jogadoras como Tainá Maranhão, Luany e Dudinha mostram que podem ser parte do futuro, mas também do presente. E, ao lado de referências como Bia Zaneratto e Ary Borges, elas ajudam a construir uma equipe com mais alternativas e identidade tática mais evidente.
Oito jogos sem perder, com sete vitórias e um empate, não são apenas números, mas indícios de um projeto que começa a se sustentar.
O Brasil de Arthur Elias ainda comete erros, oscila e sofre com lesões, como a de Laís Estevam, mas mostra evolução em aspectos que não aparecem apenas nas estatísticas. Há mais sincronia entre os setores, mais intensidade sem a bola e mais clareza sobre o que se quer fazer em campo.
Ao fim dessa Data Fifa, a sensação é de que o Brasil começa, enfim, a se reconhecer no espelho. Não é mais o time que depende de lampejos, mas o que constrói vitórias com método, energia e novas protagonistas. O futuro, desta vez, parece já ter começado.
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