Conselheiros do Corinthians avaliam adiamento da votação e abertura de audiências públicas | OneFootball

Na noite da última segunda-feira (24), o Parque São Jorge receberia a votação do anteprojeto da reforma do estatuto do Corinthians. De forma unânime, os conselheiros decidiram adiar a decisão e abrir dez audiências públicas para debaterem as seções até o início do ano que vem.

Após a decisão, diversos conselheiros passaram na zona mista do Parque São Jorge elogiando a decisão de adiamento. Nomes como Rubão, André Negão, Jorge Kalil e Vinicius Cascone falaram, além de Miguel Marques, presidente do Conselho de Orientação (Cori).

Foto: TV Central do Timão

Miguel Marques, inclusive, falou sobre a presença do conselho nas audiências. “Sempre vai ter alguém do Cori nessas reuniões. Agora, o Cori, o estatuto prevê que o Cori possa apresentar. Mas não obrigatoriamente, né? O pessoal do Cori tem que orientar. Evidentemente, em algum lugar. Mas não é obrigado que algum diretor para estar apontando. O que é que acontece junto à ética, né? Mas, no geral, como eu disse nessa reunião, foi positivo“

O objetivo é que diversas pessoas participam das audiências, que estará abertas para conselheiros, associados, torcedores organizados, torcedores comuns e imprensa. O cronograma dos debates foram divulgados na última terça-feira (25) pelo Conselho Deliberativo.

Confira as declarações de outros conselheiros:

Rubens Gomes (Rubão)

“O requerimento foi feito porque tinha alguns pontos conflitantes e a gente achou que era melhor retirar de pauta tudo para poder fazer uma discussão mais ampla e atender a todas as pessoas e todos os sócios, todos os torcedores, então a gente fez por diretamente atender as pessoas.“

André Negão

“Tem 42 propostas, na mudança tem mais de 100 mudanças, então é uma coisa complicada, então foi uma coisa que não foi discutida com todos os conselheiros, não foi discutida com todos os associados, então é uma coisa que vai ser discutida agora, mas a reforma vai acontecer ainda o ano que vem“

Jorge Kalil

“Achei muito interessante e importante, porque nós não poderíamos votar na pressa, inclusive eu redigi e coloquei em proposta o voto do fiel torcedor, eu acho que nós teremos que ter o voto do fiel torcedor, isso é irreversível. O que nós precisamos saber, quais serão os requisitos para que o sócio torcedor possa votar, isso é irreversível, haverá o voto do fiel torcedor, sim, e como é um anteprojeto que contém 145 artigos, mais de 500 parágrafos, não dava para a gente fazer isso de maneira rápida, de maneira intempestiva, isso tem que ser pensado, acho que foi muito positivo.“

Vinícius Cascone

“Na verdade, eu fui um dos autores dos requerimentos, mas a Comissão de Reforma do Estatuto também apresentou esse requerimento, que eu criei com bons olhos. O doutor Kalil e o doutor Felipe Ezabella também apresentaram requerimentos nesse sentido, de ampliar o debate. “

“Na verdade, o meu entendimento é que o debate do estatuto seria fundamental a gente abrir, inclusive, para a torcida, para os conselheiros, associados e quem for corintiano e que queira debater. A gente não pode deixar que a democracia corintiana seja só uma peça de propaganda, eu sempre falo isso. Hoje, quem financia o Corinthians de fato é a própria torcida que é o nosso maior patrimônio“

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