Gazeta Esportiva.com
·06 de dezembro de 2025
Corinthians divulga balancetes e registra déficit acumulado de R$ 180 milhões em setembro

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·06 de dezembro de 2025

O Corinthians divulgou os balancetes financeiros referentes aos meses de agosto e setembro na última sexta-feira. De acordo com os documentos, o clube fechou o mês de setembro com um déficit acumulado de R$ 180,1 milhões. Já a dívida do Timão continua na casa dos R$ 2,7 bilhões.
No departamento de futebol, o déficit registrado em setembro foi de R$ 21,7 milhões, enquanto no clube social e nos esportes amadores, o montante foi de R$ 158,3 milhões. Nos dois setores, a principal despesa operacional se deu em razão daos gastos com “Pessoal”, que inclui salários de jogadores e funcionários, direitos de imagem, encargos trabalhistas, entre outros.
Entre os principais gastos no departamento de futebol, elencam-se:
Por outro lado, no clube social, as principais despesas em setembro foram as seguintes:
As principais receitas acumuladas pelo departamento de futebol em setembro foram com direitos de transmissão (R$ 252,4 milhões), patrocínios e publicidades (R$ 127,5 milhões) e arrecadação de jogos (R$ 88,2 milhões), além de premiações, Fiel Torcedor, loterias e outras (R$ 53,4 milhões).
Em contrapartida, as principais receitas do clube social dizem respeito a contribuições dos sócios (R$ 23,3 milhões), licenciamento e franquias (R$ 19,5 milhões) e patrocínios e publicidades (R$ 6,3 milhões).
O valor do déficit acumulado até o mês de setembro é mais do que o dobro do montante previsto pela revisão orçamentária aprovada para 2025. Em outubro, o Conselho do Corinthians aprovou o documento, que estima um déficit de R$ 83 milhões até o final do ano.
Para reduzir os danos financeiros, o Corinthians espera contar com valores consideráveis que tem a receber em dezembro, como a parcela da cota televisiva da LFU (Liga Forte União) e a premiação da Copa do Brasil, em que o Timão busca uma vaga na decisão. A diretoria ainda analisa a possibilidade de pegar um empréstimo de R$ 100 milhões, que já foi aprovado pelo Cori (Conselho de Orientação).









































