Jogada10
·12 de dezembro de 2025
Diniz adota o Maracanã e se derrete por Vegetti: “Personifica o Vasco”

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A entrevista coletiva de Fernando Diniz após a vitória épica do Vasco por 2 a 1 sobre o Fluminense, nesta quinta-feira (11), serviu para pacificar o ambiente e exaltar a identidade do clube. O treinador aproveitou o momento de euforia para colocar um ponto final em qualquer especulação sobre desentendimentos com Pablo Vegetti. Mais do que isso, Diniz elevou o autor do gol da virada ao status de símbolo máximo da equipe. Para o comandante, o argentino representa a própria alma vascaína dentro das quatro linhas.
Diniz analisou a importância do camisa 99 muito além da tática. “Acho que o Vegetti personifica bastante o que é o Vasco. É um jogador de uma entrega absoluta para as coisas. Além de ser um grande artilheiro, é um dos grandes líderes da equipe”, elogiou o técnico. Ele revelou detalhes dos bastidores que a torcida não vê, citando a postura do artilheiro nos treinamentos, nas preleções e até nos momentos de reza. Segundo Diniz, Vegetti vive intensamente a missão de inspirar os companheiros a darem o seu melhor.
O treinador também abordou com franqueza o episódio de irritação do jogador na partida anterior, contra o Atlético-MG. Diniz garantiu que o atrito, longe de criar uma crise, fortaleceu o vínculo entre ambos.
“Minha relação com o jogador tem um grau de profundidade bastante interessante. Como não tem dolo, não tem maldade, as coisas acabam caminhando para melhor. Foi uma relação que ficou mais próxima, e não mais afastada”, explicou.
Ele enfatizou que a escalação de Vegetti no segundo tempo provou essa confiança prévia, independentemente do gol marcado.

Diniz diz que relação com Vegetti é ótima e que problema foi resolvido – Foto: Reprodução
Outro ponto alto da entrevista foi a relação do Vasco com o palco do jogo. Diante da festa monumental da torcida, Diniz reivindicou o Maracanã como um território cruz-maltino legítimo, relembrando as glórias de Dinamite, Edmundo e Felipe no estádio.
“Aqui é a casa do Vasco como São Januário também é. É uma casa maior, mas também a casa do Vasco. Só ver a festa que a torcida fez aqui e o time se sente bem aqui”, declarou.
Para finalizar, o técnico brincou sobre o “privilégio” de ter dois lares.
“É um privilégio ter duas casas, uma um pouco maior”, sorriu.
Com a paz selada entre comandante e artilheiro e a confiança de jogar em sua “casa maior”, o Vasco agora se prepara para defender a vantagem no próximo domingo e buscar a vaga na grande decisão da Copa do Brasil.









































