Esporte News Mundo
·06 de novembro de 2025
Diogo Alves explica mudanças que transformaram o Atlético-MG na vitória sobre o Bahia: ‘a gente precisa levar o jogo para algo mais amplo’

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·06 de novembro de 2025

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Na ausência de Jorge Sampaoli, suspenso, quem comandou o Atlético-MG na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia, na noite desta quarta-feira (5), na Arena MRV, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi o auxiliar técnico Diogo Alves. Após a partida, ele explicou em detalhes as mudanças táticas que alteraram o rumo do jogo e garantiram um triunfo importante na luta contra o rebaixamento.
Um dos pontos centrais de sua análise foi a inversão de Dudu, que começou jogando pelo lado direito e, no segundo tempo, passou para a esquerda, movimento que coincidiu com o momento em que o time deslanchou ofensivamente.
“Outro dia eu comentei sobre as relações socioafetivas que a gente busca constantemente. E claramente, uma das poucas relações socioafetivas que temos encontrado é essa relação do próprio Dudu com o Arana”, afirmou Diogo Alves, destacando a conexão entre os dois jogadores como um diferencial para o desempenho coletivo.
Segundo o auxiliar, o plano de jogo inicial previa manter os jogadores atuando em seus lados habituais, com destros pela direita e canhotos pela esquerda, para tentar romper o sistema defensivo do Bahia, conhecido por fechar bem o eixo central.
“O plano de jogo demandava jogadores com perna hábil pra poder encontrar os espaços que a defesa do Bahia deixava, uma defesa bastante conhecida pela sua forma de atuar, que prioritariamente fecha o eixo central”, explicou.
No entanto, Diogo reconheceu que o futebol exige adaptação constante e que as soluções surgem dentro da própria partida.
“Como sempre, a gente tenta encontrar soluções dentro do próprio jogo, é assim no futebol brasileiro. E a gente tinha uma carta na manga, uma carta bem segura, que era justamente essa relação do Dudu com o Arana. Obviamente, a expulsão também condiciona, mas conseguimos ampliar o campo e intensificar o ritmo”, detalhou o auxiliar.
Para Diogo Alves, o resultado positivo não se explica apenas pelas mudanças de posicionamento, mas pela leitura coletiva e emocional do elenco.
“A gente precisa levar o jogo para algo mais amplo, não somente a troca de peça que faz ganhar ou perder o jogo. Claramente, a gente vai encontrando soluções e seguindo rumo a uma intensividade importante. Obviamente, daqui para o final, a gente ainda tem muito para realizar”, completou.









































