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·10 de novembro de 2025

Em evento da Fifa, Weah bate duro no racismo: “Não podemos tolerar”

Imagem do artigo:Em evento da Fifa, Weah bate duro no racismo: “Não podemos tolerar”

Lenda do futebol, ídolo do Milan e ex-presidente da República da Libéria, George Weah liderou o “Painel da Voz dos Jogadores da Fifa (PVP, na sigla em inglês)”, grupo composto por 16 lendas do esporte. Eles se reuniram pela primeira vez em Rabat, capital do Marrocos. O ex-atacante foi, então, direto ao ponto.

“O racismo é uma doença. Não podemos tolerar o racismo nos espaços públicos, especialmente em campo, onde todos deveriam estar trabalhando juntos”, sentenciou o ex-atleta liberiano.


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Em seguida, Weah fez um apelo aos torcedores para que “esqueçam de xingar uns aos outros e se abracem” como parte da luta para eliminar esta chaga do futebol.

“O que vim fazer aqui é para que o mundo saiba que não há necessidade de racismo. Devemos desfrutar do jogo bonito, caminhar juntos no estádio, cantar juntos e, quando somos derrotados, tentamos novamente. É disso que se trata o jogo – aproveitem. Acho que o importante é esquecermos de xingar uns aos outros, nos abraçarmos e fazermos amigos – é disso que o mundo trata. Guerra não é boa coisa. O racismo é uma doença. Não podemos continuar a tolerar o racismo nos espaços públicos, especialmente em campo, onde todos deveriam estar trabalhando juntos, se divertindo juntos, então, divirtam-se, aproveitem o que o jogo tem de bom.”

Criado sob um dos cinco pilares da Posição Global da Fifa Contra o Racismo, adotada por unanimidade pelas 211 Associações Membros da Fifa durante o 74º Congresso, em Bangcoc, Tailândia, em 17 de maio de 2024, o PVP é um grupo com 16 lendas do futebol masculino e feminino. Todos os membros, claro, comprometidos em combater o racismo.

Weah: “Minha voz é crucial”

No Marrocos, nesta primeira reunião, o workshop foi presidido por Weah e contou com nomes do alto escalão da Fifa, como o presidente Gianni Infantino, o secretário-geral Mattias Grafström, a diretora de Futebol Jill Ellis e o vice-diretor de Associações Membros, Gelson Fernandes.

“Quero agradecer ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, por me colocar nesta equipe. Acho importante para o papel que exerço na sociedade. Como ex-jogador de futebol e ex-líder da República da Libéria, minha voz é crucial porque joguei; vivenciei o racismo durante a minha carreira. Então, achei que sou um dos jogadores que estaria em posição de dizer ‘Não’ ao racismo.”, agregou o ex-jogador de Monaco, Paris Saint-Germain, Milan, Chelsea, Manchester City e Olympique de Marselha.

Após a fala de Weah, coube a Infantino arrematar.

“A causa que nos reúne aqui é definitivamente a causa mais importante pela qual precisamos lutar e atacar da maneira certa. E só podemos fazer isso se trabalharmos todos juntos, só em equipe podemos vencer. Já conversamos bastante, agora temos que agir. Claro, não é fácil e, às vezes, é mais fácil não dizer nada e simplesmente aceitar o que está acontecendo e seguir em frente. Mas esse tempo acabou”, ponderou o mandatário.

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