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·02 de novembro de 2023

Experientes, Romero e Fábio se destacam e buscam título inédito da Libertadores

Imagem do artigo:Experientes, Romero e Fábio se destacam e buscam título inédito da Libertadores

Boca Juniors e Fluminense contam com amuletos importantes dentro do gol para o último ato da grande decisão da Conmebol Libertadores. Fábio foi esponsável por livrar o Tricolor das Laranjeiras de todo mal, enquanto Sergio Romero, do Xeneize, cresce na marca da cal. Ambos também estão imcubidos de trazer a Glória Eterna para os clubes. O Flu busca o inédito título, enquanto os argentinos querem a taça após 16 anos.

Fábio e Romero têm muito reconhecimento, amargaram temporadas longe dos holofotes e retomam como candidatos na decisão. O mato-grossense foi revelado pelo Vasco entre 2000 e 2004, mas se consolidou de fato nos gramados de Minas Gerais. Com o Cruzeiro, foi bicampeão do Brasileirão (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2017 e 2018). O goleiro ficou 16 anos na Raposa. Até disputou uma final de Libertadores, mas não teve êxito na missão contra o Estudiantes, em 2009.


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Vestindo as cores do Fluminense, Fábio já está na segunda temporada nas Laranjeiras. Neste ano, conquistou a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca e, agora, ensaia o capítulo mais relevante da carreira, com direito a recordes. No sábado, Fábio completará 100 jogos em Libertadores. Ficará atrás apenas de dois paraguaios: o goleiro Ever Almeida (113) e o meia Sérgio Aquino (107). De quebra, pode se tornar o jogador mais longevo a erguer o troféu mais cobiçado da América do Sul e atualizar o recorde Almeida, quando foi campeão com o Olimpia aos 42 anos, três meses e nove dias, contra o Barcelona-EQU, em 1990.

Fábio é um gênio do gol, por isso ele consegue jogar com a idade que tem. Um cara com 42 anos, jogar e se predispor a aprender a jogar com o pé, treinar mais do que os outros. Ele joga com uma naturalidade incrível. Parece que nasceu jogando com o pé. Ele é talentoso demais, espetacular – elogiou Diniz em coletiva.

Do outro lado, Sergio Romero, de Bernardo de Irigoyen, cidade fronteiriça com PR e SC, foi revelado pelo Racing. Diferentemente do brasileiro, Romero deixou o Racing e rodou pelo mundo da bola. Serviu às principais ligas o Velho Continente, como Itália, França e Holanda. Ainda defendeu o Manchester United entre 2015 e 2020. A experiência com os Diabos Vermelhos, inclusive, o ensinou o caminho para glória continental. Em 2016/17, ergueu o caneco da Liga Europa, sem contar os canecos da Copa da Inglaterra, Copa da Liga e Supercopa.

Romero estava no Venezia, da Itália, quando recebeu a proposta do Boca Juniors. A intenção da diretoria xeneize era buscar um substituto após a não renovação de contrato com Agustín Rossi, hoje no Flamengo. E deu certo. A equipe de La Bombonera ganhou o Campeonato Argentino e a Supercopa na temporada passada e aumentou o sarrafo de expectativas para 2023.

Na Libertadores, Romero foi carrasco nos pênaltis. Foi assim contra Nacional-URU, Racing e Palmeiras. Romero defendeu oito, dois em cada duelo na marca da cal. De 25 cobranças contra ele pelo Boca, 12 foram defendidas.

Com eles em campo, Boca JuniorsFluminense se enfrentam na final da Conmebol Libertadores neste sábado, às 17h, no Maracanã. Por ser em jogo único, quem vencer será o campeão. Caso a partida termine empatada nos 90 minutos haverá prorrogação e, se necessário, disputa de pênaltis.

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