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·26 de novembro de 2025
Farioli analisa Nice: «Um jogo aberto entre duas equipas que querem vencer»

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·26 de novembro de 2025

Na véspera da receção ao Nice, para a quinta jornada da Liga Europa, Francesco Farioli fez a sua habitual antevisão. O treinador do FC Porto abordou o adversário que bem conhece (foi treinador dos franceses) e ainda outros temas da atualidade azul e branca.
Análise ao adversário: «É uma equipa muito boa, orientados por um dos melhores treinadores franceses da última década, que teve um fantástico período no Lens, com a promoção e quase conquistando o título contra o PSG. Esta temporada vemos um momento de dificuldades, mas é apenas um momento. Vai ser um jogo muito físico, contra uma equipa que defende homem a homem, pelo que vão haver vários duelos, com possibilidades de transição. Será um jogo aberto entre duas equipas que querem vencer.»
Jogo cauteloso? «O Nice vai jogar da mesma maneira, é o estilo de jogo que tem. Tanto o clube como o treinador têm essa cultura. É uma equipa agressiva, por isso, espero um jogo forte, com pressão alta de lado a lado. O resultado do último jogo... Analisando o jogo, a verdade é que, na primeira parte, podiam ter marcado dois ou três golos, porque tiveram grandes oportunidades.»
Froholdt e Bednarek: «É claro que é bom ter os jogadores de volta. Os últimos dias foram muito positivos porque, com exceção do Nehuén Pérez, recuperámos De Jong, Froholdt e Bednarek, o que é muito importante para o jogo de amanhã, para o nível dos treinos e para o grupo, para trabalhar com todos disponíveis para ajudar.»
Mundial Sub-17 com jogadores do FC Porto em destaque: «Vai ser uma grande oportunidade para terem uma grande experiência e de festejarem um título muito importante. É notável para o FC Porto ter lá cinco jogadores, que estão estáveis no onze inicial. Estamos a acompanhar a evolução deles. Dois deles já treinaram connosco. É algo que nos deixa feliz. Estamos a acompanhá-los e a apoiá-los.»
Gabri veiga e Mora em simultâneo: «A possibilidade está lá já estava lá antes do último jogo. É algo que tinha em mente desde o início, para ser sincero. É encontrar o momento certo e o tipo certo de jogo. O mais importante é que a equipa seja competitiva, para vencer jogos»
Compromisso defensivo: «O Samu viu dois cartões amarelos por celebrar golos dos companheiros de equipa, um do Luuk e outro por do Deniz. Numa das vezes, estive quase a discutir com ele, porque estava demasiado entusiasmado. É um ambiente que temos de ter. Sem amarelos, mas é o ambiente que temos de ter. O Samu é um grande exemplo de ajudar a equipa com exigências diferentes, porque pedimos muito aos avançados, para pressionarem muito, para ajudarem a equipa a defender.»
«Recordo-me de três ou quatro momentos em que o Rodrigo e o Gabri recuaram 50 metros para recuperar uma bola perdida. Se queremos seguir em frente com certo ritmo, é disso que precisamos. A mensagem é bastante clara, a equipa está acima de tudo.»
Calendário: «Este é um desafio para todos os treinadores e jogadores de equipas grandes. Temos de jogar a cada três dias e treinar, recuperar e procurar estar sempre bem. É nestes momentos que o treino invisível é super importante, a forma como se preparam para os jogos, como estão nas sessões da equipa técnica. Não há muitos segredos para chegar ao sucesso. Para mim, a chave para o sucesso é trabalhar sempre mais do que os outros.»









































