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·21 de novembro de 2025
Gabri Veiga: «Quero que o FC Porto ganhe tudo e que o Celta ganhe a Taça do Rei»

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·21 de novembro de 2025

Nome importante no meio-campo de Francesco Farioli, Gabri Veiga pretende ganhar tudo pelo FC Porto e utilizar os dragões como plataforma de acesso à seleção de Espanha.
Aos 23 anos, e já com duas épocas de desterro saudita no currículo, Veiga assume-se «apaixonado» pela realidade azul e branca, sem nunca esquecer o primeiro amor de todos: o Celta de Vigo.
«A partir do momento em que aqui entramos, percebemos a grandeza do FC Porto. As expetativas e a pressão, porque estamos num nível muito alto, numa liga muito competitiva e também na Europa», resumiu Veiga à Radio Marca. «Há muitos objetivos, muita vontade de ganhar, uma cidade inteira atrás de nós e a verdade é que é um clube muito grande, mas já todos sabíamos disso.»
«Em Portugal o futebol está mais centralizado e, tirando as viagens a Lisboa, jogamos sempre em cidades muito próximas, como Guimarães, Barcelos, Braga. É tudo muito perto, são quase dérbis e é algo muito especial, porque as pessoas sentem muito a rivalidade, os adeptos deslocam-se em grande número e ajudam-nos muito.»
Com 18 jogos oficiais, cinco assistências e um golo marcado, Gabri tem a ambição de imitar o colega Samu e chegar à seleção de Espanha. As muitas internacionalizações nas equipas jovens ajudam-no a reforçar esse desejo.
«Neste momento, a seleção espanhola tem o melhor meio-campo do mundo, talvez a par do português, que também é de um nível muito elevado. Tem jogadores de grandes clubes e ainda tenho muitos passos para dar até chegar lá, mas claro que é um sonho.»
Só não lhe peçam, pelo menos por agora, para ter de defrontar o seu Celta, o clube que apoia desde pequeno e onde esteve até se mudar para a Arábia. «Defrontar o Celta? Seria um punhal no peito. Prefiro que não aconteça. Quero que o FC Porto ganhe tudo e... que o Celta ganhe a Taça do Rei.»
No verão de 2023, Gabri Veiga era um wonderkid em Vigo e desejado pelos maiores de Espanha. Por isso, sim, a saída para o Al Ahli de Jedá surpreendeu o mundo de futebol do país vizinho. Dois anos depois, Gabri garante não ter sido uma má decisão.
«Não, não me arrependo porque, naquele momento, foi o melhor para mim. Agora toda a gente me dá razão. Eu nunca quis ter razão, só fui atrás do que era melhor para mim. Acreditava que podia ir para lá e voltar à Europa para um clube grande. Aqui estou.»
Em jeito de brincadeira, para espicaçar rivalidade, Gabri Veiga deixou a seguinte ideia aos leitores espanhóis: «Não recomendo Lisboa, só gosto do Porto. Do Porto para baixo é como de Vigo para cima, só vale a pena de Pontevedra até Santiago.»









































