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·21 de novembro de 2025

Gabri Veiga: “Temos muita vontade de ganhar e uma cidade inteira atrás de nós”

Imagem do artigo:Gabri Veiga: “Temos muita vontade de ganhar e uma cidade inteira atrás de nós”

Gabri Veiga chegou ao azul e branco há menos de seis meses, mas já percebeu que “no FC Porto o objetivo é ganhar todos os jogos em todas as competições e contra todos os adversários”. Em declarações ao maior jornal desportivo do seu país natal, o médio espanhol assegura que em Portugal “o nível é muito alto, a liga é muito competitiva”, que “as pessoas sentem muito a rivalidade” e que “a exigência é enorme”: “Há muitos objetivos, muita vontade de ganhar e uma cidade inteira atrás de nós”.

O jogador que veste a camisola 10 descreve “um Clube muito grande”, ao qual “os adeptos se deslocam em grande número”, e salienta a ambição de “continuar neste caminho, a crescer e a melhorar para conseguir grandes feitos” e, eventualmente, integrar a seleção vencedora da Europa. “Claro que é um sonho. Sei que tenho de continuar a trabalhar muito e sou muito exigente, sei o que posso dar e o que tenho que dar”, confidenciou Gabri Veiga na conversa com a Marca.


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Um colosso europeu“A partir do momento em que aqui entramos percebemos a grandeza do FC Porto, as expectativas e a pressão, porque estamos num nível muito alto, numa liga muito competitiva e também na Europa. Há muitos objetivos, muita vontade de ganhar, uma cidade inteira atrás de nós e a verdade é que é um Clube muito grande, mas já todos sabíamos disso.”

Recomenda visitar o Porto e Lisboa?“Não recomendo Lisboa, só gosto do Porto. Do Porto para baixo é como de Vigo para cima, só vale a pena de Pontevedra até Santiago.”

Rivais nacionais“Os nossos jogos têm sido aqui perto, porque em Portugal o futebol está mais centralizado e, tirando as viagens a Lisboa, jogamos sempre em cidades muito próximas, como Guimarães, Barcelos, Braga… é tudo muito perto, são quase dérbis e é algo muito especial, porque as pessoas sentem muito a rivalidade, os adeptos deslocam-se em grande número e ajudam-nos muito. É tudo muito doméstico, muito competitivo e gosto bastante.”

Trajectória: Espanha, Arábia Saudita e regresso a Portugal“Não me arrependo, porque naquele momento era a melhor decisão para mim e cada um sabe de si. Estou seguro de que foi o melhor para mim, talvez não fosse o que as pessoas esperavam, mas agora toda gente me dá razão. Eu nunca quis ter razão, só fui atrás do que era melhor para mim. Agora estou num clube como o FC Porto, com uma exigência enorme, e quero continuar a crescer como jogador. Também o fiz na Arábia, obviamente, apesar de outros fatores terem pesado na decisão, mas, no final, tive uma oportunidade de voltar à Europa. Nunca duvidei de que fosse possível e foi por isso que decidi ir para a Arábia antes de assinar por um Clube muito grande.”

Almeja chegar à seleção?“Sim, mas eu respondo sempre da mesma forma a essa pergunta: cada um tem que trabalhar por si. Neste momento a seleção espanhola tem o melhor meio-campo do mundo, talvez a par do português, que também é de um nível muito elevado. Tem jogadores de grandes clubes e ainda tenho muitos passos para dar até chegar lá, mas claro que é um sonho. Sei que tenho de continuar a trabalhar muito e sou muito exigente, sei o que posso dar e o que tenho que dar.”

O Mundial de 2026“Estamos entre os favoritos. França, Brasil, Espanha, Portugal e Argentina são, para mim, os favoritos. Também podemos incluir a Inglaterra, são as grandes potências do futebol. Portugal tem um meio-campo incrível, o guarda-redes, que é meu companheiro, é um dos melhores do mundo, a defesa tem o Nuno Mendes… é uma seleção muito completa e numa fase final do Mundial tudo pode acontecer. É um torneio curto, sempre emocionante, e por isso é tão especial. Mas esperemos seja a Espanha a ganhar o troféu, claro.”

Priorizar: a Liga Portuguesa ou a Liga Europa?“As duas. Obviamente que é sempre difícil ganhar títulos, mas no FC Porto o objetivo é ganhar todos os jogos. Estou numa equipa grande, e a exigência é ganhar em todas as competições e contra todos os adversários. Aqui temos de ganhar sempre. Se o nosso objetivo é ganhar todos os jogos, então o nosso objetivo também tem de ser ganhar todos os títulos em disputa. Depois de alguns anos sem ganhar o campeonato, que é uma liga feita de rivalidades, temos uma vontade redobrada e também queremos projetar-nos a nível europeu. Seria algo muito importante para o Clube, mas ainda estamos em novembro e este não é o momento para falar disso. Queremos continuar neste caminho, a crescer e a melhorar para conseguirmos grandes feitos.”

Encarar o Celta“Neste momento o FC Porto é o meu clube e tenho que defender o meu clube. Darei sempre o melhor pelo FC Porto.”

Relação entre espanhóis e portugueses“Há sempre uma certa rivalidade entre espanhóis e portugueses, afinal somos países vizinhos. Talvez não tanto entre galegos e portugueses, por isso a adaptação foi muito fácil, porque aqui as pessoas são muito parecidas com os galegos no trato, na forma de ser… até o clima é muito parecido. Portugal também é um país muito bonito, muito tranquilo, onde podes estar tranquilo a passear na rua, o ambiente é muito bom e a verdade é que a minha família se sente muito confortável aqui.”

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