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·10 de novembro de 2025

Julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo, é adiado; veja nova data

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O julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo, não chegou ao fim nesta segunda-feira (10/11), sendo interrompido e remarcado para uma nova reunião do pleno. A nova sessão será na quinta (13/11), como pauta única, às 15h (de Brasília). O jogador, aliás, esteve presente no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Assim, o camisa 27 do Fla está livre para atuar até a remarcação do julgamento.

Condenado em setembro, Bruno Henrique pegou uma suspensão inicial de 12 jogos para torneios nacionais. No entanto, sua defesa recorreu e conseguiu um efeito suspensivo, cedido pela Justiça Desportiva.


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O julgamento começou com o auditor Sérgio Henrique Furtado Coelho Filho lendo as informações do caso. Depois, a Procuradoria, através de Eduardo Ximenes, manifestou a acusação. Assim, fizeram dois requerimentos: a não aceitação dos recursos de Adril Sales do Nascimento e Claudinei Mosquetti Bassan. Além disso, que não fosse aceita a tese de prescrição do caso. A sustentação levou 22 minutos, aliás.

A defesa de Bruno Henrique, então, tornou a pedir a prescrição do caso, defendendo que a procuradoria não apresentou denúncia no tempo exigido pelo código brasileiro de Justiça Desportiva. Um dos argumentos alegados era de que a Procuradoria tentava estender os poderes punitivos por causa da repercussão midiática do caso.

Recurso negado

O primeiro a votar tal recurso foi exatamente o relator Sérgio Furtado Filho, que votou contra o pedido da defesa do atleta. Maxwell Vieira acompanhou o relator, enquanto Luiz Felipe Bulus fez o mesmo – com ressalva. Os auditores Marco Aurélio Choy, Rodrigo Alache e Antonieta da Silva também votaram junto com o relator do processo, bem como Mariana Barreiras e Marcelo Bellizze. Luis Otávio Veríssimo (presidente do STJD), então, formou unanimidade (9 a 0) para negar o recurso da defesa pedindo a prescrição do caso.

Depois de uma suspensão da sessão, houve sustentação da procuradoria e também da defesa de Bruno Henrique em relação ao tamanho da pena ao jogador. O subprocurador geral Eduardo Ximenes começou os trabalhos, relendo parte da conversa no aplicativo WhatsApp entre o jogador do Flamengo e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior.

A defesa, através de Michel Assef Filho, por sua vez, alegou que sequer houve falta no lance em que Bruno Henrique levou cartão amarelo, ocasionando sua reclamação veemente contra o árbitro e sua consequente expulsão. Outro advogado, Alexandre Vitorino, defende que o jogador do Flamengo repreendeu o irmão pela insistência em saber detalhes de seu possível terceiro cartão amarelo contra o Santos.

O relator Sérgio Furtado Filho votou pela absolvição do atleta no artigo 243-a do CBJD. Por outro lado, disse ser a favor da multa por R$ 100 mil no artigo 191. No entanto, o auditor Marco Aurélio Choy pediu vista do processo, com o presidente Luis Otávio Veríssimo interrompendo o processo para nova reunião no pleno.

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