Libertadores Feminina: como está o grupo do São Paulo? | OneFootball

É semana de Copa Libertadores da América Feminina! O São Paulo enfim estreará contra o San Lorenzo, nesta sexta-feira (03/10), às 20h, no Estádio Florêncio Sola. Aqui, destrincharemos todas as adversárias do Grupo C, grupo em que o Tricolor está presente, o famoso ”Grupo da Morte”.

Reprodução: Instagram / @caslaffemenino

SAN LORENZO:

”Las Santitas” – apelido do time feminino da equipe – treinadas por Franco Bertera, praticam um futebol ofensivo, com muita técnica e tendência a ficar com a posse de bola. O San Lorenzo vem embalado por conta de sua histórica participação no Clausura de 2024, campeonato que venceu de forma invicta, com a seguinte campanha: 14V, 3E e 0D. Marcaram 24 gols e sofreram apenas 8, sendo a menor marca de gols sofridos na competição.

Neste ano, disputaram a Copa Federal, sendo eliminadas nas semifinais para o Newell’s por 2×1. No Apertura, terminaram na terceira colocação, com 10 pontos. Por conta da igualdade em pontos, gols marcados e sofridos, vão enfrentar o Banfield em campo neutro para ser determinado quem jogaria as oitavas e quem entraria direto nas quartas de finais da competição.

A primeira vez que o San Lorenzo disputou a Libertadores foi em 2009. Também participaram em 2021. Por fim, estão presentes na atual edição. Uma das jogadoras a que o São Paulo tem que se atentar é a Ichika Egashira, responsável por marcar diversos gols da equipe neste ano.

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COLO-COLO:

Talvez o duelo seja mais difícil para as Soberanas. ”Las Cocolinas”, comandadas pela brasileira Tatiele Silveira – foi a primeira mulher a conquistar o campeonato nacional – chegam para a Libertadores com moral.

O Colo-Colo está em busca de um dos maiores recordes de invencibilidade de uma equipe feminina. É o terceiro no ranking com 32 vitórias (a última derrota foi em 06/10/2024), atrás de Corinthians (34 vitórias em 2019) e Lyon (43 vitórias em 13/14).

Buscando seu tetracampeonato chileno, o desempenho da equipe não foi diferente. Com um total de 78 pontos, o clube venceu as 26 partidas da fase regular da competição. Além disso, contam um saldo positivo de +128, tendo marcado incríveis 133 gols e sofrido apenas 5.

Tatiele preza por um futebol tático, sendo um time ofensivamente letal e seguro defensivamente, o que pode dar muito trabalho para o Tricolor.

O time chileno conta com algumas atletas que valem a pena ficar de olho, sendo elas: Ryann Torrero – goleira com uma excelente capacidade de sair jogando com os pés -, Yastin Jiménez – formada nas categorias de base do clube, tendo uma grande capacidade de leitura de jogo e chegadas na área adversária – e Mary Valencia – uma das atletas mais letais do futebol chileno, sendo a terceira da lista. A atacante tem em média 1,04 gols por partida. Neste ano, é a artilheira do Campeonato Chileno com 27 gols.

Lembrando que o Colo-Colo foi campeão em 2012. Também participou em 2024 (eliminado na fase de grupos), 2023 (eliminado nas quartas de finais), 2019 (último colocado na fase de grupos), 2018 (quarto lugar) e 2017 (vice-campeão da competição).

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OLÍMPIA: Por fim, chegamos ao último clube do grupo. O Olímpia é mais um clube com bons números ofensivos até aqui. Em seu campeonato, a equipe terminou a primeira fase com 126 gols feitos e apenas 9 gols sofridos.

É um time que o São Paulo teria que tomar cuidado com os contra-ataques em velocidade e uma forte criação de jogadas. Fora de casa, costuma ter bastantes oscilações defensivas, um dos pontos a ser explorado pelo Tricolor Paulista.

A principal jogadora é Claudia Martínez, que figurou no Prêmio Kopa, ficando na quinta colocação e sendo a única jogadora que não jogava na Europa. Ela detém o recorde de ser a mais nova atleta a marcar em edições da Copa América, com 17 anos e 179 dias até então.

Ou seja, podemos perceber que as Soberanas caíram no grupo mais difícil da competição, tendo adversários de diferentes estilos e características. O São Paulo chega embalado por conta da classificação na Copa do Brasil e das boas atuações no Brasileirão Feminino e Paulistão Feminino. Mesmo sendo estreante, pode figurar entre os principais times a ter chance de conquistar a Copa Libertadores da América Feminina.