Revista Colorada
·26 de novembro de 2025
O grave problema enfrentado pelo Inter e que deixa a torcida preocupada

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·26 de novembro de 2025

O Internacional vive mais um capítulo turbulento fora das quatro linhas. Em meio à reta final do Brasileirão e à luta para escapar de vez da parte inferior da tabela, o clube se vê agora diante de uma nova crise administrativa: uma dívida superior a R$ 3 milhões referente ao aluguel do CT Morada dos Quero-Queros, em Alvorada, onde treinam as categorias de base. A informação foi revelada pelo jornalista Vagner Martins e repercutiu fortemente entre torcedores e conselheiros, reacendendo o debate sobre a gestão financeira colorada.
Segundo Martins, o Inter paga mensalmente R$ 230 mil pelo uso do espaço, mas acumula atrasos sucessivos nos pagamentos. A situação, que já vinha se deteriorando ao longo dos últimos meses, atingiu agora um ponto crítico, obrigando a direção a buscar uma renegociação com o proprietário do local para evitar um problema ainda maior. A base colorada treina no Morada dos Quero-Queros há anos, e uma eventual ruptura contratual poderia impactar diretamente a formação de jovens atletas — área estratégica e tradicionalmente forte do clube.
Apesar da repercussão, o Internacional ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema. Internamente, porém, a preocupação é evidente: o episódio surge justamente no momento em que a CBF reforça as exigências do Sistema de Sustentabilidade Financeira, que cobra controle de dívidas, equilíbrio operacional e responsabilidade no uso de recursos. A situação no CT, portanto, vai na contramão do que preveem as novas diretrizes.
A dívida também expõe a pressão crescente sobre a atual gestão, já criticada pelo desempenho esportivo, pela instabilidade técnica ao longo do ano e, agora, pelo acúmulo de passivos. Para muitos, o caso simboliza uma falta de organização que tem refletido no campo e fora dele.
A torcida, que recentemente demonstrou apoio ao elenco em momentos decisivos, cobra transparência. Resta saber como a direção explicará o caso e, principalmente, como evitar que uma crise financeira paralela afete ainda mais o planejamento esportivo para 2026.









































