O jogador que virou talismã no Inter nessa reta final de ano | OneFootball

O Inter vive uma temporada de altos e baixos, mas se existe um jogador que simboliza a resiliência colorada em 2025, esse jogador é Vitinho. O atacante, que começou o ano cercado de dúvidas, transformou-se na principal válvula de escape ofensiva do Clube do Povo e em uma máquina de decidir jogos grandes. Com o gol marcado diante do Ceará pela 34ª rodada do Brasileirão, o camisa 28 chegou a 11 gols no ano, isolando-se como vice-artilheiro do Inter na temporada, atrás apenas do espetacular Alan Patrick, que soma 19.

Mais do que números, Vitinho entregou impacto real. Gols que mudaram rumos, garantiram classificações e reacenderam a confiança do torcedor em momentos críticos. Desde o Gauchão até a briga intensa na Série A, o atacante acumulou lances de protagonismo. Nas semifinais do Campeonato Gaúcho, por exemplo, ele marcou dois gols no duelo de ida contra o Caxias, encaminhando a vaga, e ainda deixou sua marca no Beira-Rio, no jogo da volta, ao anotar o gol que desempatou a partida e colocou o Inter em vantagem.

Na Libertadores, Vitinho apareceu como herói no momento mais tenso da fase de grupos. No duelo decisivo contra o Bahia, quando o adversário abriu o placar no Beira-Rio, ele precisou de apenas quatro minutos para empatar e recolocar o Inter no jogo – um gol que foi determinante para a classificação às oitavas.

O Brasileirão também virou território do camisa 28. Contra o Fortaleza, ele marcou o gol que deu a vitória por 2 a 1. Diante do Botafogo, fez o segundo gol que garantiu os três pontos. No empate com o Bahia, já na reta final da competição, anotou os dois gols colorados, mostrando novamente seu faro decisivo. E, na recente vitória sobre o Ceará, abriu o placar no Castelão e encaminhou um triunfo fundamental para afastar o Inter da zona do rebaixamento.

Vitinho pode não ter o status midiático de outros atacantes do país, mas os números e o peso das suas atuações contam outra história: a história de um jogador que decidiu abraçar o protagonismo quando o Inter mais precisava. E, no fim das contas, é isso que separa bons jogadores dos indispensáveis.