AVANTE MEU TRICOLOR
·05 de outubro de 2025
“Pênalti muito claro e vermelho ao rival”: comentarista de arbitragem esclarece erros gravíssimos contra o São Paulo

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·05 de outubro de 2025
Além do fraco desempenho do São Paulo no 2º tempo, quando sofreu a virada por 3 a 2 do Palmeiras após estar vencendo por 2 a 0, a torcida tricolor ficou possessa também com a atuação da arbitragem do clássico disputado no Morumbi na tarde deste domingo (5), pelo Brasileirão.
Foram dois grandes lances reclamados, em especial um pênalti não anotado sobre Tapia, que sofreu carrinho dentro da grande área, mesmo que sem querer. O comentarista de arbitragem dos canais Globo, PC de Oliveira, esclareceu a jogada e o erro de Ramon Abate e da equipe do VAR.
“A gente começa com esse lance da área em que o Ramon Abate está ao lado da jogada, bem pertinho, com a visão desobstruída, ele manda o jogo seguir. E o Allan não tem a intenção, mas a regra não fala em intenção, a regra fala em imprudência e de acordo com a regra imprudência é quando o jogador não leva em conta, não tem atenção, não tem precaução em uma disputa”, explicou o ex-árbitro.
“Sem contar que ainda teve impacto muito grande, porque o Tapia estava correndo em direção à bola, portanto foi um pênalti muito, mas muito claro que foi sonegado em campo, mas o VAR com base nas imagens deveria ter recomendado a revisão, pênalti foi muito claro, é um erro gigantesco da arbitragem”, decretou PC.
Outra jogada bastante polêmica que causou a ira dos são-paulinos foi a não expulsão de Andreas Pereira por uma entrada forte de sola sobre Marcos Antônio, semelhante ao lance de Rigoni quando foi expulso na última rodada contra o Fortaleza. O comentarista viu novo erro grave da arbitragem.
“Ficou no cartão amarelo e ficou barato, porque é uma entrada por cima da bola, com a sola da chuteira, de cima para baixo, e ele atinge a canela do Marcos Antônio, com força excessiva e com risco de lesionar o adversário”.
“De acordo com a regra, esse é um jogo busco grave que tem que ser punido com o cartão vermelho, o Abate buscou o cartão amarelo e, mais uma vez, o Wilbert Esteban, o VAR, sustentou a decisão de campo de maneira equivocada, porque esse é um lance muito clássico de cartão vermelho, pela forma como Andreas chega por cima da linha da bola, com a sola da chuteira e com risco de lesionar o adversário. Portanto, outro erro grave da arbitragem”, completou o profissional.
PC Oliveira ainda lamentou que a CBF não deve expor os áudios do VAR dos lances em questão, já que eles não tiveram revisão com a cabine da arbitragem no Morumbi.
“Essa foi a avaliação tanto do Abate em campo como também do Hubert Estevam. É uma pena que a CBF não tenha divulgado o áudio do VAR quando não tem mudança de decisão. Então esses lances, tanto esse quanto do pênalti, provavelmente não vai haver a divulgação do áudio do VAR para a gente tentar entender o que se passou pela cabeça da arbitragem”.
Ele ainda explicou que o fato do palmeirense ter relado na bola não tira a gravidade da falta do meia adversário, merecendo a expulsão.
“É fato e notório que o Andreas toca na bola, mas não foi um contato pleno. O fato de tocar na bola não diminui a gravidade da entrada. Ele raspa na bola, continua com o movimento e tem força excessiva. E atinge acima da linha do tornozelo e com intensidade passível de cartão vermelho”, encerrou o comentarista global.