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Zero chance de reforço, Calendário 26, Planejamento do São Paulo e mais

A janela de transferências para agentes livres no futebol brasileiro se encerrou nesta sexta-feira, 3 de outubro, e o São Paulo não concretizou a contratação de um centroavante, gerando insatisfação entre os torcedores. A ausência de reforços para a posição mais carente do elenco tricolor reacendeu críticas à diretoria e ao planejamento esportivo, especialmente em um momento em que o clube busca se reaproximar do G6 do Campeonato Brasileiro e tenta superar a instabilidade vivida na temporada.

O novo calendário da CBF para o futebol brasileiro entra em vigor em 2026, trazendo mudanças profundas na estrutura de competições nacionais. Uma das principais medidas é a redução no número de datas dos campeonatos estaduais, que passam a ter apenas 11 datas e ocorrerão de 11 de janeiro a 8 de março, evitando longos períodos sem partidas para clubes de menor expressão e priorizando a racionalização do calendário.

O Campeonato Brasileiro da Série A dará a largada mais cedo: começará em 28 de janeiro e se encerrará apenas em 2 de dezembro. Essa ampliação na duração do Brasileirão busca diminuir a quantidade de jogos em períodos curtos e reduzir o desgaste dos atletas, permitindo um calendário mais equilibrado. A competição será interrompida durante a realização da Copa do Mundo, algo inédito para preservar a integridade da disputa com as principais estrelas em campo.

A Copa do Brasil também terá grandes novidades: aumento de clubes participantes, saltando de 92 para 126 equipes, e a final passa a ser definida em partida única, marcada para 6 de dezembro. Novos torneios regionais, como as Copas Sul-Sudeste, Centro-Oeste e o retorno da Copa Norte, ampliam oportunidades para clubes de diferentes regiões, deixando o calendário mais inclusivo e dinâmico.

Outra inovação importante é a criação de um calendário específico para campeonatos regionais, sem sobreposição com competições estaduais, e com participação obrigatória das 27 federações estaduais. A CBF também prevê maior investimento financeiro e o objetivo de diminuir até 15% o total de partidas para clubes da Série A, buscando mais qualidade e menos desgaste físico. As mudanças devem impactar consideravelmente o planejamento dos clubes e o cotidiano do futebol brasileiro já a partir do próximo ciclo competitivo