Rafael não se conforma com eliminação e fala que São Paulo tomou ducha de água fria sempre que estava melhor que a LDU | OneFootball

Tristeza, frustração, ducha de água fria e aprendizados. Essas foram as principais palavras de um abatido Rafael na entrevista do São Paulo no Morumbi após a derrota por 1 a 0 para a LDU nesta quinta-feira (25), que causou a eliminação da equipe nas quartas de final da Copa Libertadores.

O goleiro disse a todo momento que achou que o Tricolor foi melhor que os equatorianos nas duas partidas, mas acabou pagando por seus erros para ser derrotado duas vezes, com placar agregado de 3 a 0 contra.

“São dois anos onde a gente cai nas quartas de final com uma certa frustração de saber que a gente poderia ter ido mais longe na competição, mas é uma competição muito difícil, onde detalhes fazem toda a diferença muitas vezes nos resultados, então é aprender com esses erros e lutar essas 14 rodadas que a gente tem para buscar novamente essa classificação para a Copa Libertadores”, explicou o arqueiro.

“Eu acho que os dois jogos em si, nós jogamos bem até, em todos os jogos entregamos muito, tivemos muito mais chances nos dois jogos do que a equipe deles, mas eles foram mais eficientes, tanto na parte ofensiva quanto na parte defensiva, e eu acho que isso foi o que talvez fica de maior aprendizado para nós, que uma competição como essa não adianta muitas vezes você jogar melhor do que seu adversário, mas você precisa ser efetivo em todas as áreas do campo”, seguiu o atleta.

“Os três gols que nós levamos foi um momento onde a gente estava melhor na partida, buscando o gol e aí foram talvez nesses três momentos que a gente se descuidou. No segundo gol que nós levamos a gente estava melhor lá. Eu acho que nós estávamos buscando um empate que seria um resultado bom para a gente, que a gente estava perdendo de 1 a 0 lá”.

DUCHA ATRÁS DE DUCHA…

“E aí nesse melhor momento nosso, onde a gente tinha criado chances e a gente estava buscando, a gente levou o segundo gol e foi uma ducha de água fria. Tanto é que depois eles criaram até mais uma oportunidade. E aqui também foi uma ducha de água fria, porque nós estávamos 40 minutos dentro do campo adversário pressionando, criando chances, tendo oportunidade”.

“E a gente sabia que a gente precisava de um gol para que a atmosfera dentro de campo mudasse, o time deles ia ficar ainda mais com medo e aí a gente ia ter mais tempo para buscar um gol pelo menos para estar vivo na competição”.

“Então foi uma ducha de água fria também e talvez por um descuido nosso de ter deixado o Boba mano a mano numa jogada onde a gente era uma bola parada nossa, e que a gente talvez com o ímpeto de querer tanto fazer o gol a gente acabou se descuidando e sofrendo o gol”.

APRENDER AS LIÇÕES…

“Então eu acho que foi isso, essa vontade talvez de querer empatar o jogo lá e aqui de fazer um gol logo talvez foi o maior erro que nós tivemos, que a gente talvez foi demais à frente se descuidou e eles aproveitaram”.

“Então assim, o mérito também do adversário que aproveitou esses momentos, mas eu acredito ainda que nós jogamos melhores do que eles dois jogos e aí fica a lição de que nessas competições a gente não pode se descuidar em nenhum momento e muito mais nos momentos que a gente está bem na partida”.