Bruno Lage <i>abre o jogo</i> depois da saída: «Richard Ríos surge através do presidente Rui Costa» | OneFootball

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·29 settembre 2025

Bruno Lage <i>abre o jogo</i> depois da saída: «Richard Ríos surge através do presidente Rui Costa»

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Pouco tempo depois da saída do Benfica, Bruno Lage já abordou a fase vivida no Estádio da Luz. Dentro de muitos assuntos relatados, em entrevista ao jornal Abola, o técnico de 49 anos abriu o livro, contando conversas com Rui Costa e outras várias questões relacionadas.

«15 minutos depois da conferência de imprensa, o presidente chama-me e tivemos uma conversa rápida e tranquila. Tinha três condições [para rescindir]. A primeira era que só queria receber até ao último dia que trabalhasse, que respeitassem os meus adjuntos e deixassem-me despedir dos jogadores. Quando me despedi deles, foi o momento mais complicado. Gastámos muita energia em escolher este plantel e depois nem tivemos oportunidade de trabalhar com eles», referiu.


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Ainda com Rui Costa na mira, Lage admitiu que houve um erro na data do jogo contra o Santa Clara: «O presidente sabe disso, o Mário Branco sabe disso. Cometemos um erro metodológico em defrontar o Santa Clara na sexta-feira. Não podíamos começar aquele ciclo cansados. Estávamos fora segunda e terça-feira e depois jogávamos sexta. Nenhum treinador do mundo gosta de preparar um jogo nessas circunstâncias.»

«O Otamendi vai estar para sempre na minha memória. É mesmo um capitão. Vai ser um capitão muito importante para o Benfica. Estava a ver os jogadores tristes por não segurarem a vantagem [frente ao Santa Clara] e pedi-lhe para me deixar sair à frente, para que os adeptos se manifestassem contra mim. Aí ele não permitiu que eu saísse sozinho», continuou.

Sobre a contratação de Ríos, o técnico acabou por esclarecer a preferência: «O Ríos é um jogador de transporte e é muito competente. Ele surge através do presidente Rui Costa e passados uns dias a Colômbia defronta a Argentina. Analisámos o atleta e, a partir daí, passamos a ter um problema, que não foi problema nenhum, que foi a 'zanga' do Otamendi com o Ríos nessa mesma partida.»

«Não preciso de falar muito com Mourinho porque ele conhece o Benfica»

Ao falar de José Mourinho, Bruno Lage referiu-se ao mesmo como «o melhor técnico português»: «Falámos muito quando fizemos aqueles três jogos. Foi fantástico jogar contra ele. É uma referência para os treinadores portugueses. Não preciso de falar com ele porque conhece muito bem o Benfica e o futebol português. Espero que ele tenha tempo para fazer a equipa crescer, falamos do melhor técnico português. Com certeza vai ter esse tempo.»

Voltando ao tema das contratações, o mesmo protagonista abordou o 'assunto Félix': «Foi impossível chegarmos lá. A dada altura, acreditei que ele podia vir. Ele está a chegar a Portugal, eu a ir de férias. Liguei-lhe quando recebi as declarações que fez. Disse-lhe que ia falar com o presidente para concretizar isto. Era a vontade de todos. O João mostrou enorme vontade voltar e ia ser peça importante, mas as exigências do Chelsea eram impossíveis.»

«Não tive relações difíceis no Benfica. Kokçu foi das relações mais fáceis. Tivemos aquela situação. Foi um momento infeliz para ambos. No dia seguinte, tomei a iniciativa, bati três vezes à porta do quarto dele, ele abriu e começou a rir-se. A primeira coisa que questiona é como duas pessoas que se dão tão bem há nove meses têm aquele momento», afirmou.

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