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·25 de novembro de 2025

Botafogo pede intervenção judicial na SAF do clube e cobra mais de R$150 milhões

Imagem do artigo:Botafogo pede intervenção judicial na SAF do clube e cobra mais de R$150 milhões

A crise entre o Botafogo e a Eagle, empresa que detém 90% da SAF Alvinegra, chegou a um novo patamar. Segundo informações do O Globo, o clube ajuizou nesta segunda-feira (24) uma ação na 23ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) contra a controladora da SAF, pedindo o ressarcimento mínimo de 10% do passivo declarado pela própria Eagle (o que representa R$ 155,4 milhões).

No processo, o Botafogo solicitou a nomeação de um “interventor judicial” para atuar na SAF e a proibição de qualquer “venda de ativos da SAF Botafogo (inclusive jogadores de futebol)” enquanto a situação não for esclarecida.


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Outro ponto do pedido é que a Justiça impeça a “distribuição de dividendos em favor da Eagle até a apresentação de um plano de regularização do passivo da SAF Botafogo”, medida que o clube justifica com base em indícios de gestão “temerária e irresponsável” atribuídos tanto à Eagle quanto ao acionista John Textor.

Apesar disso, o presidente do Botafogo, João Paulo Magalhães Lins, afirma esperar uma solução breve para o impasse.

A torcida do Botafogo, assim como eu, somos muito gratos ao Textor e esperamos que esta briga acabe logo. Meu objetivo é tão somente o cumprimento do acordo de acionistas — declarou ele, de acordo com o jornal O Globo.

A ação ressalta que Eagle e Textor trocam acusações sobre a origem do alegado rombo financeiro da SAF. Segundo o documento, “cada parte imputa à outra a responsabilidade pelo alegado rombo, seja por gestão temerária, seja por condutas que teriam resultado em desvio de recursos ou obrigações inadimplidas. Em nenhum momento, contudo, há qualquer alegação de que o Clube Associativo, detentor de 10% do capital social da SAF, tenha concorrido para o prejuízo ou dele se beneficiado”.

Representado pelos escritórios Gleich e Antonelli Advogados, o Botafogo ainda reforça que o conflito entre Textor e a Eagle pode levar ambos a um “estado de insolvência ou iliquidez”, o que motivou esse pedido por garantias financeiras.

O advogado Leonardo Antonelli reforçou a necessidade de intervenção judicial diante do impasse entre os sócios.

Nesse ambiente litigioso em que os sócios não se entendem, optamos por estancar a hemorragia e submeter ao desembargador relator Marcelo Marinho, que a Eagle preste uma garantia em juízo, ao menos de 10% do valor que a própria Eagle afirma que foi desviado pelo seu representante legal no Brasil, Sr. John Textor, ou seja, R$ 155 milhões, posto que o Botafogo detém 10% das ações da SAF — afirmou.

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