Esporte News Mundo
·05 de setembro de 2025
Conmebol elimina o Independiente após barbárie na Sul-Americana; La U avança

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·05 de setembro de 2025
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A Unidade Disciplinar da Conmebol determinou a eliminação do Independiente como punição pelo confronto entre as torcidas do clube argentino contra a Universidade de Chile, no duelo da semana passada, em Avellaneda, pelas oitavas de final da Sul-Americana. Com isso, a La U está nas quartas do torneio. As duas equipes ainda podem recorrer em até sete dias da decisão.
Portanto, a Universidad de Chile enfrentará o Alianza Lima nas quartas de final da Copa Sul-Americana, nos dias 18 e 25 de setembro.
Uma punição em comum foi imposta às duas equipes e será aplicada somente em jogos válidos pela CONMEBOL: ambas ficarão sete partidas consecutivas com portões fechados e também não terão torcida em outras sete seguidas como visitante.
O Independiente será multado em 250 mil dólares (R$1,36 milhão) enquanto a Universidad de Chile terá de pegar 270 mil dólares (R$1,47 milhão)
No próximo jogo de ambos em competições da CONMEBOL, as duas equipes terão de exibir uma cartaz e publicar uma mensagem nas redes sociais do clube com a frase: “Basta de racismo, discriminação e violência”.
A briga entre torcedores chilenos e argentinos começou no intervalo da partida disputada no Estádio Libertadores da América, do Independiente, quando o placar estava 1 a 1. Atos de vandalismo começaram na torcida visitante e foram revidados pelos donos da casa, que invadiram o setor da La U.
Nas imagens, é possível perceber um torcedor que pula das arquibancadas na tentativa de fugir dos agressores. Mais de 90 pessoas foram detidas, 19 torcedores ficaram feridos e alguns com gravidade, segundo a La U.
O Independiente culpabilizou os torcedores da La U pela briga ao afirmar que os visitantes começaram a confusão. O clube argentino também baniu eternamente 25 torcedores que foram identificados nas arquibancadas.
Já a Universidad de Chile classificou o episódio como “um dos mais violentos da história do futebol”, pediu que a “barbárie” nunca mais se repita e que os envolvidos na organização e na briga sejam punidos corretamente.