Jogada10
·21 de novembro de 2025
Royal relembra “críticas excessivas” em sua passagem pelo Milan: “Tinha que me esforçar o dobro”

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·21 de novembro de 2025

Antes de defender a cores do Flamengo, Emerson Royal teve uma passagem pelo Milan, da Itália, porém não tem saudades deste período. Afinal, em entrevista ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, o lateral-direito destacou que sua estadia por lá foi marcada por muita pressão e exposição.
“Cheguei à Itália com uma sensação um tanto estranha desde o início. Desde o começo, cada vez que eu dizia ou fazia algo, falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo… mas de uma forma negativa. Sentia que tinha que me esforçar o dobro para ser aceito, e mesmo assim não era”, disse.
“Não, sinceramente, não. É um país lindo, o Milan é um clube de ponta, mas nunca vou sentir essa nostalgia, porque não há motivo para eu sentir falta. Sinto falta da Espanha, onde fui muito feliz no Betis. E da Inglaterra também. Da Itália, não”, completou.
Com a camisa do Rossonero, Royal disputou 26 partidas, mas não anotou gols e nem assistências. Durante a entrevista, o lateral salientou que a torcida deve ter mais paciência com seus atletas.
“Eu diria que os entendo muito bem: eles pagam o ingresso, querem o melhor para o time e esperam que cada jogador sempre dê o seu melhor. Não tenho nada contra isso, respeito totalmente. Mas às vezes era um pouco demais, porque eu era jogador do Milan, e me apoiar ajudaria o próprio Milan. Quando um jogador comete erros, se a torcida permanece ao lado, ela o ajuda mesmo antes das coisas piorarem muito”, frisou.
“Não dá para estar 100% todos os dias: há jogos em que tudo dá certo e outros em que não. É humano e é algo que precisa ser aceito. Em vez disso, muitas vezes me senti criticado excessivamente, mesmo em momentos em que joguei muito bem em partidas importantes”, acrescentou.
Hoje (no Flamengo) estou bem e finalmente feliz novamente. Voltar para cá depois de tantos anos foi especial. Estamos disputando duas competições importantes, e um dos motivos pelos quais decidi voltar foi para me tornar mais conhecido pelas pessoas do meu país, depois de ter passado tanto tempo no exterior. É uma sensação maravilhosa me sentir valorizado”, concluiu.
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